tribunal do júri

Defesa e acusação de ex-militar que assassinou ex-companheira vão recorrer

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: reprodução

Rogério Biscaglia Righi, 34 anos, acusado de ter matado a ex-companheira a facadas em 2018, em São Gabriel, foi condenado a 19 anos de prisão em júri realizado nesta quarta-feira. Tanto o advogado de defesa quando o Ministério Público decidiram que vão recorrer da decisão. Enquanto MP quer aumentar a pena, a defesa tem a estratégia para amenizar a condenação. 

O réu foi condenado nas quatro qualificadoras em que era acusado: feminicídio, motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima.O júri terminou às 23h30min desta quarta-feira. Righi responde pelo crime de feminicídio e estava preso preventivamente no 9° Regimento de Cavalaria Blindado, em São Gabriel. 

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Segundo a promotora responsável pelo caso, Lisiane Villagrande Veríssimo da Fonseca, o Ministério Público irá recorrer da decisão quanto à pena imputada, por considerá-la baixa.

- A pena ficou em 19 anos. Eu, até ontem não tinha me manifestado pelo recurso, mas eu vou recorrer da pena. A gente, no Rio Grande do Sul, tem uma cultura da pena minima, é muito difícil o juiz partir de uma pena além do que determina a pena mínima no Código Penal. Mas é nesses casos que a gente vê como essa cultura da pena mínima é prejudicial para o próprio sentimento de justiça da sociedade - explica a promotora. 

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A defesa também pretende recorrer da decisão:

- O Júri transcorreu de forma serena, como esperado, sem maiores incidentes. A defesa defendeu a tese do homicídio privilegiado, no entanto, ao final, os jurados soberanamente decidiram acatar por maioria a tese acusatória. Em que pese o absoluto respeito da defesa com relação à decisão dos jurados, visualizamos que as provas produzidas nos autos permitem um questionamento recursal, a ser apreciado pela instância superior. Mas, de maneira geral, encerramos os trabalhos com a absoluta certeza do dever cumprido, dentro da ética, do Direito, e principalmente da justiça - afirma Battaglin.

O CASO
Segundo investigação da Polícia Civil, o militar da reserva teria perseguido Paula Estefani Schultz Lopes Lacerda, 23 anos na época do crime, por duas quadras. Depois disso, ele teria avançado com o carro para cima dela na calçada, descido e a atacado com golpes de faca.

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